sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O que é um casamento?

CASAMENTO...

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos. De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a outra mulher. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Sentindo-me muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a outra mulher profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a outra mulher.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nós casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a outra mulher sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse a outra mulher em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada à outra mulher, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles, mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse: "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... Ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... Fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. Quando ela abriu a porta e eu lhe disse: "Desculpe, eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti: "Desculpe, eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

Ela então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando há vários meses, mas eu estava muito ocupado com a outra mulher para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Colaboração de: Rosemeire Madella Cerene Soares


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A CAIXA PRETA

Comunicação e relacionamento do casal, educação dos filhos, relacionamento sexual, são assuntos muito importantes dentro de um matrimônio. Porem a “caixa preta” de uma família é a administração do dinheiro.

Esta administração começa desde a “paquera” passa pelo namoro, pelo noivado, cerimônia de casamento, lua de mel e os anos que o casal estiverem juntos. Ela termina com a morte ou a separação dos cônjuges, aliás, continua mesmo depois destas tragédias. Em geral, a semelhança de um avião, a caixa preta só é aberta, em caso de acidente, tudo se destrói, somente ela é indestrutível e inviolável! Só é aberta depois da catástrofe para se descobrir à causa.

Construir um lar sobre a rocha, é obedecer aos princípios bíblicos no tratamento com o dinheiro e a administração dos bens materiais. Devemos abrir a caixa preta mês a mês e coloca-la sob a luz das escrituras e submete-la a um orçamento familiar cristão!

Qual o papel do dinheiro num matrimônio? O que fazer quando ele estiver faltando ou sobrando? O dinheiro, ou o amor a ele, é a raiz de todos os males?

Planejar o orçamento da família é falta de fé? Podemos desejar ganhar muito mais? O dinheiro é benção ou maldição? Estas são perguntas importantes para serem respondidas por cada um de nós.

Queremos construir nossa casa sobre a rocha, não queremos ter prejuízo nem ruínas no futuro. Quando vierem os ventos e tempestades, nossa casa estará firme e segura, protegida por nosso Deus.

Jasiel e Ivone Botelho

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dormir depois do sexo

COCHILADA DO MARIDO DEPOIS DO SEXO

Depois de uma boa relação sexual repleta de preliminares e carinhos, é bem comum o homem fazer uma coisa que a maioria das mulheres odeia: virar de lado e dar uma boacochilada. Mas não pense que isto significa que ele não gostou da sua performance ou não está a fim de ouvir o que você tem a dizer. Segundo a sexóloga Magda Gazzi, esta "soneca" se deve à prolactina, hormônio responsável por reduzir os níveis de testosterona no organismo. Ele é capaz de inibir o desejo sexual e desencadear a sonolência. "Na hora doorgasmo, há um aumento de prolactina. Ele atua no organismo ainda na fase de relaxamento e continua assim até uma hora depois da ejaculação. Por isso, os homens após o orgasmo, além do relaxamento causado pelo prazer, também sentem sono", explica. Mas a prolactina é somente o fim desse processo. "Tudo começa pela testosterona na fase do desejo. Depois ocorre o aumento da adrenalina e noradrenalina (responsável pelas sensações de humor, ansiedade, sono e alimentação) e da ocitocina (hormônio do amor) na fase da excitação", diz Dra. Magda. A passagem da fase do orgasmo para a fase da resolução é muito rápida para o homem. É como se eles descessem do topo de uma montanha-russa rumo ao relaxamento. "Na mulher essa passagem é mais lenta", lembra Magda. "A famosa cochilada pode acontecer quantas vezes forem os orgasmos naquele período. E devido ao desgaste físico que o sexo proporciona, esse cansaço pode ser acentuado e mais longo após algumas relações", completa. E acredite: essa cochilada traz muitos benefícios para o casal. Por meio dela, o organismo masculino se recupera da energia gasta durante o ato sexual e tem um tempo de preparação para uma nova relação sexual. E depois da cochilada, o homem torna-se uma caixa de surpresas. Isso porque a "segunda rodada" pode ser ainda melhor. Ou ser igual. "Após uma cochilada e um período de pequeno repouso, esse homem pode se sentir mais disposto ao sexo e, com isso, se dedicar mais às preliminares com sua parceria", conta Dra. Magda. O tempo médio desse momento relaxante, também conhecido como "período refratário", varia de homem para homem, sendo de minutos até horas ou dias. "Na mulher, essa ‘pausa’ não existe. Por esse motivo, a mulher pode estar preparada para uma nova relação sexual imediatamente e não sofre tanto essa influência do hormônio prolactina",

conta Dra. Magda.

Copiado de Vilamulher.terra.com.br