domingo, 13 de novembro de 2011

Mulheres fazem sexo por obrigação...

Mulheres fazem sexo por obrigação...

Publicado originalmente no Zero Hora

Embora muitas mulheres pareçam estar na busca perpétua da juventude e da última palavra em produtos e remédios contra a idade, é possível que a chave para permanecer jovem esteja em seus quartos. Mas, de acordo com uma nova pesquisa internacional, poucas mulheres reconhecem os benefícios para o bem-estar de uma vida sexual saudável.

A pesquisa anual WomenTALK, contratada pela organização HealthyWomen, especializada em saúde para as mulheres, descobriu que, embora metade das mulheres (51%) acredite que se envolver em atividade sexual algumas vezes por semana seja considerado sexualmente saudável, um número bem menor (30%) se envolve em atividade sexual neste nível. De fato, a maioria (66%) informa que se envolve em atividade sexual uma vez por semana ou menos.

O levantamento foi conduzido online pela Harris Interactive para HealthyWomen entre agosto e setembro deste ano com 1,031 mulheres com mais de 18 anos.

A psiquiatra especializada em saúde feminina Naomi Greenblatt analisou os dados da pesquisa e disse que o resultado do levantamento da WomenTALK reflete o que ela vê em seu consultório.

— Há uma tendência mundial de mulheres fazendo sexo por obrigação, e não com o propósito de prazer. Mulheres dizem que o dia tem apenas 24 horas e simplesmente não estão priorizando o sexo entre suas tantas atividades diárias — avalia.

A médica afirma ainda, citando um estudo do Royal Edinburgh Hospital (Escócia) sobre os benefícios do sexo, que transar é uma verdadeira “fonte da juventude”.

— Mulheres que praticam sexo pelo menos quatro vezes por semana parecem 10 anos mais jovens do que suas idades atuais — afirma.

Sobre a pesquisa

O levantamento foi conduzido online pela Harris Interactive para HealthyWomen entre agosto e setembro deste ano com 1,031 mulheres com mais de 18 anos e que vivem nos Estados Unidos.

Copiado do Pavablog

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Verdadeiro Amor

O médico pergunta ao velhinho: - Por que a pressa?
E ele respondeu:
- Todos os dias neste horário vou visitar minha esposa que está em um asilo.
E o médico comentou:
- Que bacana! Então vocês matam as saudades, batem papo, namoram um pouquinho!
E o velhinho diz:
- Não! Ela não me reconhece mais, por causa de sua doença.
O médico surpreso então pergunta:
- Mas por que então tanta pressa para vê-la, já que não o reconhece mais?
E com um sorriso no rosto, o velhinho responde:
- Mas eu a reconheço! Eu sei quem ela é e o que representa na minha vida a tantos anos.
Por isso todos os dias eu a reconquisto, como se cada conquista fosse única e verdadeira.
Este é o verdadeiro amor!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O que tem mais valor ?

Vende-se Tudo – texto de Martha Medeiros

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:

- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.

- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.

Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.

Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.

Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.

Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.

Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida.

Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.

Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.

Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza:

"só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir,"é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!

Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza, plenitude felicidade.

São os momentos especiais que não tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa paz de espírito.

Felicidade não é o destino e sim a viagem

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Família

A Família

E aí... Esperando o Messias? Perguntou o Samaritano. Claro! Respondeu o Sacerdote.

Então, vem aí o Messias para por Israel sobre tudo e sobre todos? Provocou o Samaritano.

A maioria pensa assim, meu amigo, mas estou chegando a outra conclusão. Disse o Sacerdote

Opa! Você saiu da caixa, mesmo! Instigou o Samaritano.

Exato! Eu estou retomando a questão da Imagem de Deus. Disse o Sacerdote.

Ah sei! A Thorah*1 ensina que fomos feito à Imagem e Semelhança de Deus. Inclusive, parece que isso tem a ver com o fato de que: como Deus, somos seres racionais e cônscios de nós e do outro, assim como moralmente responsáveis, por causa da permissão que temos para decidir sem restrição. Por isso Deus nos julga e julgará. Emendou o Samaritano.

Eu também pensava assim, mas estou mudando de ideia. Disse o Sacerdote.

Como? Você acha que tem mais do que isso? Questionou o Samaritano.

Veja! Essas qualidades, que você alistou, os anjos também têm. Também são racionais, basta acompanhar os diálogos angélicos encontrados no texto sagrado, também têm consciência de si e do outro e há anjos do mal, o que implica em que houve algum tipo de julgamento, porque perderam o seu estado natural. E, se houve julgamento, são, também, seres moralmente responsáveis! Acrescentou o Sacerdote.

Então, a gente tem de ter algo que eles não têm. Afirmou o Samaritano.

Exato! Você sabe dos dois conceitos que há, na língua hebraica, que, embora traduzidos por um, único, ou unidade, em outras línguas, no hebraico têm diferença entre si? Perguntou o Sacerdote.

Sim, conheço, as palavras “echad” e “yachid”. A gente usa “yachid” quando quer falar de peça única, como em uma pedra, e usa “echad” quando quer falar de unidade necessariamente acompanhada de outras, como em um cacho de uvas, por exemplo. Completou o Samaritano.

Pois, você já notou que quando Moisés fala que Deus é único, no chamado à adoração no Deuteronômio 6.4, ele usa a palavra “echad”? E que, quando fala, no Genêsis 1.24, que Deus disse que o homem deve deixar pai e mãe e se unir à sua mulher, e que, quando isso acontece, se tornam uma só carne, também usa a palavra “echad” para designar o efeito da comunhão entre homem e mulher? Perguntou o Sacerdote, denotando emoção.

Rapaz! Isso é de impressionar! Você está a dizer que é na constituição da família que nos tornamos imagem de Deus? Diz o Samaritano.

Não ao nos constituirmos família, mas, no fato de sermos família. A gente não pode esquecer que Moisés nos ensinou que somos uma família, nós, todos os seres humanos, de todas as nações, viemos de um único casal: somos uma só família. Estou dizendo que somos imagem e semelhança de Deus, porque somos uma só família. E, cada um de nós, o é, porque nasceu nessa família, dessa família e para viver por essa e nessa família. Completou o Sacerdote.

Sim, pode até ser, mas isso se perdeu! Veja o nosso caso, somos de nações irreconciliáveis! Aliás, nem na família a gente vê isso! Anotou o Samaritano.

Pois é! Isso que eu penso que o Messias fará: conciliará todas os seres humanos e todas as nações, fazendo ressurgir a família humana, assim a imagem e semelhança de Deus reaparecerá! Exclamou o Sacerdote.

Lindo! E isso é muito mais do que restaurar a Israel! Todos seremos contemplados! Mas, você, ao dizer isso, não está dizendo que Deus, também, é uma família? Inquiriu o Samaritano.

É. Ou, no mínimo, unidade acompanhada, necessariamente, de outra ou outras. Eu percebo que Moisés insistiu em falar de Deus no plural. Assim como insistiu em dizer que nós, humanos, somos uma só criação, porque Deus só manipulou o barro uma vez, e só soprou uma vez, e que Adão, disse ele no Genesis 5.1 e 2, era o nome do casal e não do macho, de modo que, quando Deus passeava no jardim, e chamava por Adão, o casal se apresentava a Ele. Disse o Sacerdote.

Você está a dizer que Deus é uma família? Insistiu o Samaritano.

Bem... Acho que ainda não consigo dizer isso, mas estou profundamente incomodado com essa possibilidade*2. Replicou o sacerdote.

Bom, meu amigo, você já me deu muito para pensar; a gente se vê. E saiu o Samaritano.

*1 A Lei de Moisés - N.A.

*2 Nós, cristãos, cremos que Deus é uma família: Pai, Filho e Espírito Santo (Um Deus e Três Pessoas) - N.A.

autor: Ariovaldo Ramos

fonte: http://ariovaldoramosblog.blogspot.com/2010/04/familia_01.html

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Divórcio

O TESTEMUNHO DA DOR

Ariovaldo Ramos escreve texto sobre seu divórcio

Meu texto para o livro, sobre o divórcio, de Virgínia Martin

O senhor quer se divorciar? Perguntou-me a juíza. O que deixava a situação ainda mais embaraçosa. Eu estava esperando por um juíz! Não, quem quer se divorciar é ela. Respondi!

O senhor leu os autos e está pronto para assinar o documento? Sim. Respondi, sem ênfase.

No fim, parece que era só disso que se tratava: assinar um documento.

Pronto! Meses de angústia, e de lágrimas, e de orações aparentemente não respondidas, como num passe de mágica, estariam resolvidos com uma assinatura! Eu estaria livre!

Mas quem disse que eu queria me ver livre do que quer que fosse?

Eu havia vivido mais de duas décadas só para isso. Com acertos, com erros, com pedidos e frases de perdão, eu vivi só para o casamento: todos os sins e todos os nãos que disse, os disse para continuar o casamento. Todo o processo de desmascaramento de minha imaturidade, e todo o processo doloroso de crescimento tinha como pivô o casamento.

Eu não queria me livrar disso... Eu não sabia mais viver sem isso!

Estava pronto para encaminhar a minha prole à vida, para viver a vida com quem, depois de muitas idas e vindas eu, realmente, queria viver.

O senhor já assinou? Ah! Sim. Está aqui. Respondi à voz que interrompia-me em meio a pensamentos em que eu tentava processar a minha dor.

Saí com aquele papel nas mãos, e aquele papel em minhas mãos era tudo o que eu conseguia sentir sem doer.

Não tinha idéia do que a estivesse acometendo. Não me importava! Ela quis o divórcio! Ela era a culpada!

Naquela altura eu não sabia que muita coisa iria mudar, e teria de mudar para que a esperança retomasse espaço em minha vida. A culpa seria repartida. Muita coisa que entendi resolvida por palavras ditas, ainda que com sinceridade, teriam de ser revistas por mim e em mim. Muita coisa que entendi ser de menor importância teria de ser revalorada. E muita dor que nunca entendi ter provocado teria de ser assumida.

O tempo passou! Superei! Não sem dor e não sem acabar por provocar dor em quem não tinha nada a ver com isso!


A Virgínia diz que é preferível estar no redemoinho do que no olho do furacão. Concordo! Mas do redemoinho a gente acaba por atingir gente que estava só assistindo ao tufão. E isso aumenta o lamento que a gente sabe que vai carregar.

Acalmou o meu coração! Mas se instalou um indisfarçavel medo.

Eu sou um pregador. Deus tem sido gracioso para comigo. As palavras que o Senhor tem me dito têm calado no coração de muitos irmãos e irmãs. E isso é um grande consolo. Mas, apesar disso, toda a vez que subo ao púlpito, que me é sagrado, sinto que, por mais aceito que eu seja, eu carrego um estigma, e não consigo tirar a dor de meus olhos, porque eu sei que eles estão certos, eu passei por algo que eles não querem passar e não sabem como isso pode acontecer com alguém que precisa estar no púlpito.

Pois é, minha amiga... Eu sei, eu sei!

Mas a roda tem de girar, e gira, e Deus, que ama, nos alenta e nos faz ver o sentido que transcende!

Parabéns! É isso! É preciso exorcizar tudo o que tenta nos roubar a identidade.

Muitos serão ajudados!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Encorajamento!


O PODER DO ELOGIO AO SEU FILHO

Uma das necessidades intrínsecas do ser humano é a da realização. Todos precisamos fazer algo para dizer que fomos nós que o fizemos. Em certa medida, somos avaliados pelo que fazemos, mais do que pelo que somos ou temos. A crise da meia-idade no homem fica mais acentuada se, ao olhar para trás, ele não fez nada do que possa orgulhar-se.

Esta necessidade é irmã gêmea de outra, a do reconhecimento. Precisamos ser reconhecidos como pessoas atuantes e realizadoras. Se alguém faz algo sem que ninguém note o que ele está fazendo, deixará de fazê-lo depois de um tempo, salvo se for um louco totalmente desligado da realidade. O trabalhado invisível parece um mito. Todos, sem exceção (pelo menos na minha ótica) precisamos de alguém que saiba do que fazemos. Isto leva a uma regra do trabalho: toda pessoa que faz qualquer coisa sem ter que reportar a alguém, ou deixará de fazê-lo ou nunca o fará com excelência.

Todos sonhamos em fazer algo que nos perpetue na memória dos outros. Com facilidade incrível dizemos que isto ou aquilo é um “marco histórico”, “algo que vai entrar para a história”, porque necessitamos crer que nossos atos serão lembrados ad eternum.

Estas considerações preliminares servem para introduzir minhas reflexões sobre o episódio de Realengo e outros similares ao redor do mundo. Há um corte de similitude nos personagens destes eventos trágicos, assim como de bandidos que se tornaram famosos: foram pessoas não notadas, não reconhecidas, não valorizadas pelos colegas e família. Vítimas de chacota, nunca foram reconhecidas por seus méritos, por suas qualidades ou pelo que faziam.

O desejo de “entrar para a história”, de fazer algo que fizesse com que seus nomes fossem conhecidos, suas fotos e nomes publicados, ainda que nas páginas policiais, a necessidade de serem famosos, pode ser uma das motivações para que se decidam pelo caminho enviesado do crime.

A entrevista dada pelo menino australiano que jogou o colega ao chão depois de ser agredido mostra um jovem que não era reconhecido nem pelo pai, que afirma que se assustou ao saber que por três anos seu filho estava sendo vítima de chacotas, brincadeiras humilhantes e desprezo. Um pai que não notava a presença e a vida do filho. Nem o pai o reconhecia. O mesmo é válido para o outro apresentado como o agressor, que não vive com a mãe e tem um pai manipulador.

Vivemos tempos de extrema competitividade, de vidas centradas em si mesmas e perdemos a cultura do elogio, do reconhecimento do outro como ator e causador de coisas boas. Somos rápidos em criticar, tardios em elogiar. E digo isto especialmente em relação aos pais no processo de educação dos filhos. Se elogiamos, não o fazemos com a mesma carga emocional da crítica, da censura.

Reconhecer que o outro existe e é autor e causador de coisas boas é uma das formas de se evitar tragédias, seja ela que magnitude tenha.

Dr. Marcos Inhauser

(19) 2121 5853 / 9798 6955

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PROBLEMAS SEXUAIS

HOMENS SUBMISSOS PODEM TER EJACULAÇÃO PRECOCE E DIFICULDADES DE EREÇÃO!


Arlete Gavranic

Chamo de homem-hiena aquele tipo que tem um comportamento de insistir na conquista de uma mulher, tendo muitas vezes uma postura de submissão gentil.

Lendo sobre a sexualidade dos animais mamíferos, achei muito interessante a relação de conquista entre as hienas. Ferozes, caçadores e carnívoros, no que se refere ao comportamento social e sexual, as fêmeas mandam. A matriarca, fêmea líder, dita as regras do grupo e os deveres de cada integrante.

Os machos são totalmente submissos às fêmeas, que chegam a ser 20% maiores e mais pesadas. Interessante pensar que as femeas são muito fortes e ‘machonas’. Até fisiologicamente temos que admirar, pois o clitóris da fêmea é semelhante ao pênis do macho, tanto que durante muito tempo, acreditava-se , erroneamente, que as hienas fossem *hermafroditas.

Conquista na parceria sexual

Como as fêmeas são dominadoras, os machos são sempre desprezados por elas. Quando uma fêmea entra no cio e um macho começa a rodeá-la, ele é mordido e posto para correr. Muitos realmente correm e não insistem em voltar. Mas aquele insistente, que se sujeita a ser mordido e maltratado, poderá ser aceito para ‘ficar’ com a ela. É como se ele fosse avaliado pela persistência e submissão, um sinal de que não abandonará a cria.

Muitos homens têm comportamento semelhante, eles são maltratados, não são valorizados pela parceira, às vezes são traídos, mas a submissão à mulher é muitas vezes assustadora.

Muitos são inteligentes, bem-sucedidos, mas emocionalmente dependentes, quase buscando uma força de comando maior. Olhando a história desses homens, encontramos na maioria das vezes a figura de uma mãe ou avó muito forte. Ele foi criado para ser forte e bem-sucedido na vida, mas dependente da aprovação de uma mulher. No inicio era a mãe ou a avó, mas na vida adulta uma mulher.

Édipo ou não, esses homens tendem a buscar mulheres fortes e decididas. Muitas vezes é nessa relação dependente que a submissão e a ansiedade aparecem com grande intensidade. A mãe e a avó aceitavam e amavam quase incondicionalmente…, se fosse obediente…, era recompensado ainda mais…

Mas a porca torce o rabo (muita ansiedade) na hora de conquistar outras mulheres, pois ali tem de haver uma conquista e uma aceitação que não é incondicional, o que os tornam muito mais vulneráveis a entrar em relações de dominação ou de co-dependência.

Como não foram treinados a desafios, a se autoafirmarem, a brigarem por seu ponto de vista, na relação com mulheres poderosas e autoritárias, buscando sempre aprovação por seus atos, passam a ter o comportamento de homem-hiena.

Perfil da mulher forte

Pode ser uma executiva, uma empresária, uma estudante ou uma mulher sem nenhum poder social, mas que é emocionalmente forte, decidida e mandona. Ele se submete aos seus ‘caprichos’, exigências e até ao seu desprezo, pois busca aceitação. Ele vira o parceiro bonzinho, que cuida e busca aceitação.

Esse comportamento inseguro pode trazer consequências à vida sexual desse homem, principalmente com quadros de ejaculação precoce e dificuldade de ter ou manter ereções satisfatórias.

Essas dificuldades podem se acentuar se a postura da parceira for autoritária e destrutiva nas possíveis tentativas dele querer melhorar.

Para amenizar isso, muitos casais com esse perfil precisariam de uma terapia de casal para que ela aprenda a valorizar a tomada de atitudes dele, e ele aprenda a reconhecer e impor suas vontades e qualidades.

Sexualmente esse casal pode viver muito bem se ambos passarem a ter atitudes de parceria, tanto na tomada de iniciativas como na não desvalorização do outro.

Homens-hiena podem se tornar depressivos se não forem valorizados. Para não chegar nisso, é importante que ele busque sua autoafirmação e reconhecimento para não cair em relacionamentos que alimentem ansiedade e insegurança.

Como já disse, essas questões emocionais, podem ajudar a desenvolver disfunções sexuais.

fonte: Vya Estelar