terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Quem ama espera

QUEM AMA ESPERA!

Casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória, segundo um estudo publicado pela revista científica Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia. Pessoas que praticaram abstinência até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade de seu relacionamento do que os demais.

As notas para a satisfação com o relacionamento também foram 20% mais altas entre os casais que esperaram, assim com as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges (12% maiores). Para os casais que ficaram no meio do caminho – tiveram relações sexuais após mais tempo de relacionamento, mas antes do casamento – os benefícios foram cerca de metade daqueles observados nos casais que escolheram a castidade até a noite de núpcias. Mais de duas mil pessoas participaram da pesquisa, preenchendo um questionário de avaliação de casamento online chamado RELATE, que incluía a pergunta “Quando você se tornou sexualmente ativo neste relacionamento?”.

Religiosidade

Apesar de o estudo ter sido feito pela Universidade Brigham Young, financiada pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja Mórmon, o pesquisador Dean Busby diz ter controlado a influência do envolvimento religioso na análise do material.

“Independentemente da religiosidade, esperar (para ter relações sexuais) ajuda na formação de melhores processos de comunicação e isso ajuda a melhorar a estabilidade e a satisfação no relacionamento no longo prazo”, diz ele.

“Há muito mais num relacionamento que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais são mais satisfeitos com o aspecto sexual de seu relacionamento.”

O sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, autor do livro Premarital Sex in America,acredita que sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento.

“Casais que chegam à lua de mel cedo demais – isso é, priorizam o sexo logo no início do relacionamento – frequentemente acabam em relacionamentos mal desenvolvidos em aspectos que tornam as relações estáveis e os cônjuges honestos e confiáveis.”

Fonte: BBC

(COPIADO DO PAVABLOG)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ser Pai...

por Carlinhos Veiga


Coelho Neto escreveu que “ser mãe é padecer no paraíso”. Uma frase poética que mostra dois lados opostos de uma maravilhosa lida: padecimento e satisfação. Mas, e ser pai?

Ser pai é deter-se diante do mistério da vida e ousar participar dele. É experimentar com sua esposa esse processo divino de gerar, de fertilizar, de semear. Depois, regar, cuidar, dar atenção e sonhar. É lançar a semente e colher, nove meses depois, o fruto desse amor, fruto inquietantemente aguardado.

Ser pai é aprender o desapego de si mesmo. É aprender a domar o selvagem egoísmo e o “eucentrismo” que urra dentro de nós. É deixar-se doer de amor por aquela pequenina criatura, parte de você, que fragilmente espera por seu cuidado e por sua atenção. É morrer para seus “purismos” mais impuros, para renascer genitor.

Ser pai é aprender que a cumplicidade mãe e filho é algo inestimável e por isso saber colocar-se, principalmente nos primeiros anos do pequenino bebê, no seu devido lugar. Nesse tempo o pai é especialmente protetor e contemplativo da relação intensa entre os dois: o que esteve dentro, no útero, e a que o acolheu, no útero. O pai, nessa época, é alguém como que de fora. Faz parte da relação, mas não partilha das primeiras revelações íntimas pós-uterinas. À medida que os dias avançam, integra-se de maneira igualmente intensa e amorosa na relação filial. Assim, ser pai é saber cuidar sem ser cuidado, descobrir o ritmo do afastar-se e do aproximar-se, isso tudo sem ferir a si mesmo e ao outro, como que tomado pelo desvanecimento da exclusão e da inferioridade. Ser pai é não exigir para si o protagonismo da história da vida.

Ser pai é ver os filhos crescendo ao redor e tê-los como amigos. Todavia, ao mesmo tempo, ser pai é não negar-lhes a bênção do ensino e da orientação, por meio de conversas, beijos, abraços, “varas” e repreensões. Não repreender com dureza e ternura é o mesmo que deixar o filho à solta, à míngua, sem parâmetros que o nortearão para toda a vida. E o pior, sem essa expressão de amor jamais a criança conhecerá profundamente o Deus que é todo amor e todo justiça. O pai que se omite na criação se omite no amor e no cuidado. O dinheiro pouco pode realizar nessa área do relacionamento.

Ser pai é ver o tempo passar velozmente, testemunhar os meninos se tornando moços tão belos, tão rapidamente e trazer consigo aquele sentimento de incompletude: “eu poderia ter feito mais por eles…” Ser pai é ser assim: totalmente felicidade, totalmente dúvida. Ser pai é indagar-se no paraíso.

Fonte: via Irmãos.com

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Viver ou Juntar dinheiro?

(Max Gehringer)

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.
Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse
simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.
E assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.
Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Que tal um cafezinho?

sábado, 30 de outubro de 2010

A Criação do Homem

A LENDA HINDU DA CRIAÇÃO DO HOMEM

Um Dia no paraíso, Eva fala ao criador:

- Senhor eu tenho um problema!

– Qual é o seu problema Eva?

- Eu sei que o senhor me criou, deu-me este lindo jardim, esses maravilhosos animais, essa serpente que é minha melhor amiga, mas eu não me sinto realmente feliz!

- Eva, mas por que isto?

Senhor, eu estou solitária, deprimida, já não agüento mais comer maçãs, e o papo da serpente é muito chato!

- Bem Eva, Eu posso criar um homem para você!

- Mas Senhor o que é homem?

- O homem é uma criatura defeituosa, com tendências agressivas, um ego gigantesco, incapaz de compreendê-la ou ouvi-la. Ele vai realmente dar muito trabalho a você, entretanto ele será mais forte, mais rápido, terá mais músculos, ele será muito bom para chutar bolas, caçar ruminantes indefesos, ler jornais, etc.

Você poderá usá-lo para abrir portas, trocar pneus do seu carro, carregar seus pacotes e pagar suas contas.

- Parece ótimo! Disse Eva, levantando ironicamente uma de suas sobrancelhas.

- Sim Eva, ele é melhor que a companhia de uma serpente, mas, você só poderá tê-lo com uma condição!

- E qual é essa condição Senhor?

Você deverá deixá-lo pensar que eu o fiz primeiro!

domingo, 10 de outubro de 2010

A criação da Mulher.

A LENDA HINDU DA CRIAÇÃO DA MULHER

````

Conta-se, na Índia, esta lenda sobre a criação do homem e da mulher: Quando acabou de criar o homem, o Criador reparou que tinha usado todos os elementos concretos. Nada mais de sólido, maciço ou duro para criar a mulher. Depois de pensar muito tempo o criador tomou a redondeza da lua, a flexibilidade da trepadeira e o farfalhar da grama, a finura da cana e o desabrochar das flores, a leveza das folhas e a serenidade dos raios de sol, as lágrimas das nuvens e a instabilidade do vento, a timidez dum coelho e a vaidade dum pavão, a maciez da penugem de um pássaro e a dureza de um diamante, a doçura do mel e a crueldade do tigre, o crepitar do fogo e ófrio da neve, a tagarelice de um papagaio e o cantar de um rouxinol, a astúcia de uma raposa e a fidelidade de uma leoa. Misturando todos esses elementos não sólidos, o Criador fez a mulher e deu- a ao homem. Depois de uma semana, o homem voltou e disse: - Senhor, a criatura que me deste, faz a minha vida infeliz. Ela fala sem cessar e atormenta de tal maneira que não tenho descanso. Ela insiste em que lhe atenção o dia inteiro e assim as minhas horas são desperdiçadas. Chora por qualquer motivo e leva uma vida ociosa. Vim devolve-la porque não posso viver com ela. O Criador disse: Está bem! E tomou-a de volta. Depois de uma semana, o homem voltou ao Criador e disse: - Senhor,minha vida é tão vazia desde que eu trouxe aquela criatura de volta! Eu sempre penso nela, em como ela dançava e cantava, como me olhava, como conversava comigo e depois se achegava a mim. Ela era agradável de se ver e de acariciar! Eu gostava de ouvi-la rir. Por favor, dá-ma de volta! O Criador disse: Está bem. E a devolveu ao homem. Mas três dias depois o homem voltou e disse: - “Senhor, eu não sei! Não posso explicar, mas depois de toda a minha experiência com esta criatura, cheguei a conclusão de que ela me causa mais problema do que prazer. Peço-te, toma-a de novo! Não posso viver com ela!” O Criador respondeu: “Mas também não pode viver sem ela.” E virou as costas ao homem e continuou o seu trabalho. O homem desesperado disse: “Como é que eu vou fazer? Não consigo viver com ela e não posso viver com ela!” O amor é um sentimento a ser aprendido. É tensão e satisfação. É desejo profundo e hostilidade. É alegria e dor. Um não existe sem o outro. A felicidade é apenas uma parte do amor – isso é o que deve ser aprendido. O sofrimento também pertence do amor. Este é o mistério do amor, a sua própria beleza e seu próprio fardo. O amor é um sentimento a ser aprendido.

Do livro: "Amor, sentimento a ser aprendido" Walter Trobisch Editora ABU

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Você já passou por tudo isso!

De Pai para Filho...

Quando derramar comida sobre minha camisa e esquecer como amarrar meus sapatos, tenhas paciência comigo e lembra-te das horas em que passei te ensinando a fazer as mesmas coisas

Se quando conversares comigo, eu repetir as mesmas histórias, que sabes de sobra como terminam, não me interrompas e me escute. Quando eras pequeno, para que dormisses, tive que te contar milhares de vezes a mesma estória até que fechasses os olhinhos

Quando estivermos reunidos e sem querer fizer minhas necessidades, não fiques com vergonha. Compreendas que não tenho culpa disso, pois já não as posso controlar. Penses, quantas vezes, pacientemente, troquei tuas roupas para que estivesses sempre limpinho e cheiroso.

Não me reproves se eu não quiser tomar banho, sejas paciente comigo.

Lembra-te dos momentos que te persegui e os mil pretextos que inventava pra te convencer a tomar banho.

Quando me vires inútil e ignorante na frente de novas tecnologias que já não poderei entender, te suplico que me dê todo o tempo que seja necessário, e que não me machuques com um sorriso sarcástico

Lembra-te que fui eu quem te ensinou tantas coisas. Comer, se vestir e como enfrentar a vida tão bem como hoje o fazes. Isso é resultado do meu esforço da minha perseverança.

Se em algum momento, quando conversarmos, eu me esquecer do que estávamos falando, tenhas paciência e me ajude a lembrar. Talvez a única coisa importante pra mim naquele momento seja o fato de ver você perto de mim, me dando atenção, e não o que falávamos.

Se alguma vez eu não quiser comer, saibas insistir com carinho. Assim como fiz contigo.

Também compreendas que com o tempo não terei dentes fortes, e nem agilidade para engolir.

E quando minhas pernas falharem por estar tão cansadas, e eu já não conseguir mais me equilibrar...

Com ternura, dá-me tua mão para me apoiar, como eu o fiz quando tu começastes a caminhar com tuas perninhas tão frágeis.

E se algum dia me ouvires dizer que não quero mais viver, não te aborreças comigo. Algum dia entenderás que isto não tem a ver com teu carinho ou com o quanto te amo.

Compreendas que é difícil ver a vida abandonando aos poucos o meu corpo, e que é duro admitir que já não tenho mais o vigor para correr ao teu lado, ou para tomá-lo em meus braços, como antes.

Sempre quis o melhor para ti e sempre me esforcei para que teu mundo fosse mais confortável, mais belo, mais florido.

Não te sintas triste ou impotente por me ver assim. Não me olhes com cara de dó. Dá-me apenas o teu coração, compreenda-me e me apoie como o fiz quando começastes a viver. Isso me dará forças e muita coragem.

Da mesma maneira que te acompanhei no início da tua jornada, te peço que me acompanhes para terminar a minha. Trata-me com amor e paciência, e eu te devolverei sorrisos e gratidão, com o imenso amor que sempre tive por ti.

Atenciosamente,

Teu velho Pai.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Tal Pai, tal filho!

PAI, ME ABRACE!

Oi pai, lembra de mim? Da maternidade? Nunca vi você antes, na verdade eu pensava que só existisse eu e a mamãe. Agora consigo perceber sua presença e sei que você mora com a gente. Peço a Deus que você não seja um pai ausente mas saiba se fazer sempre presente e me dar tudo o que eu realmente preciso. Infelizmente não nasci com um manual de instruções sobre “Minhas Necessidades Básicas”. Sei que você entende que eu preciso de comida, roupa, brinquedo e estudo, porém do meu pai eu preciso mais, preciso me sentir aceito e amado.

Preciso muito saber que você está perto de mim quando eu ficar com medo do escuro e do barulho do trovão, quando meu primeiro dentinho cair, quando eu passar a noite com febre. Preciso saber que você está me esperando no pátio do colégio até a hora da saída, no meu primeiro dia de aula na escolhinha. Quero sentir seu braço me segurando na hora de tomar as vacinas e quando eu tentar andar de bicicleta sem as rodinhas. Quero aprender com você a fazer minhas tarefas do colégio e quero ver sua alegria me aplaudindo durante a minha apresentação no dia dos pais.

Preciso que você gaste, diariamente, uma parte do seu precioso tempo para brincar e conversar comigo, só assim vou entender que eu também sou precioso e sou amado. Lembre-se que esse tempo é reservado somente para mim, não quero dividir sua atenção com um celular, um notebook ou um livro. Nesses momentos, preciso sentir que você me considera mais importante do que o resto mundo.

Pai, não quero suprir essas minhas necessidades com qualquer pessoa. Por favor, me ame e me abrace forte. Não quero ser o adolescente que aceita a amizade e as drogas do traficante porque seu pai não pára em casa para conversar. Também não quero ser a adolescente que ficou grávida do primeiro homem que deu a ela a atenção e o carinho que ela tanto precisava e não encontrou no seu pai. Entenda pai, ninguém nasce sabendo amar, preciso que você me ensine para que, quando chegar a minha vez de ser pai, eu não tenha dificuldade de amar e abraçar meus filhos.

Pai, sempre que eu acertar e fizer o que o senhor espera de mim, não se esqueça de me dizer: “Muito bem! É isso aí filhão! Você é bom nisso! Você é inteligente e esperto, vai ter grandes vitórias na vida”. Eu preciso muito ouvir essas palavras e se elas vierem de você terão muito mais valor para mim. Não se cale, me elogie bastante para que eu saiba que tenho valor e não me torne um adulto que se sente inferior diante dos outros. Não quero começar o jogo da vida já derrotado. Você deve evitar as críticas destrutivas a respeito das minhas fraquezas e defeitos mas não economize nas palavras de um elogio sincero.

Pai, quando eu precisar e merecer, por favor me discipline, me mostre que existe a palavra “não” e trate minha desobediência com um castigo ou com um tapinha adequado, para que eu aprenda a respeitar limites, mas faça isso de maneira que eu possa entender que você só está agindo assim por que me ama e se preocupa comigo. Prefiro ser corrigido por você agora do que ser preso e espancado quando adulto, por não saber respeitar o direito dos outros.

Enfim, pai, nunca se esqueça de dizer que me ama e de me abraçar com os seus braços e com o seu coração para que eu vença o medo e a solidão que há neste mundo egoísta e sem Deus. É através da demonstração do seu amor que eu posso conhecer um pouco do infinito e incondicional amor de Deus, o nosso Pai, em Jesus Cristo, e a infinita paz e segurança que vem da certeza de ser amado por Ele.

Alexandre Fonseca de Melo

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O que é um casamento?

CASAMENTO...

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos. De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a outra mulher. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Sentindo-me muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a outra mulher profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a outra mulher.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nós casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a outra mulher sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse a outra mulher em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada à outra mulher, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles, mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse: "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... Ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... Fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. Quando ela abriu a porta e eu lhe disse: "Desculpe, eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti: "Desculpe, eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

Ela então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando há vários meses, mas eu estava muito ocupado com a outra mulher para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Colaboração de: Rosemeire Madella Cerene Soares


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A CAIXA PRETA

Comunicação e relacionamento do casal, educação dos filhos, relacionamento sexual, são assuntos muito importantes dentro de um matrimônio. Porem a “caixa preta” de uma família é a administração do dinheiro.

Esta administração começa desde a “paquera” passa pelo namoro, pelo noivado, cerimônia de casamento, lua de mel e os anos que o casal estiverem juntos. Ela termina com a morte ou a separação dos cônjuges, aliás, continua mesmo depois destas tragédias. Em geral, a semelhança de um avião, a caixa preta só é aberta, em caso de acidente, tudo se destrói, somente ela é indestrutível e inviolável! Só é aberta depois da catástrofe para se descobrir à causa.

Construir um lar sobre a rocha, é obedecer aos princípios bíblicos no tratamento com o dinheiro e a administração dos bens materiais. Devemos abrir a caixa preta mês a mês e coloca-la sob a luz das escrituras e submete-la a um orçamento familiar cristão!

Qual o papel do dinheiro num matrimônio? O que fazer quando ele estiver faltando ou sobrando? O dinheiro, ou o amor a ele, é a raiz de todos os males?

Planejar o orçamento da família é falta de fé? Podemos desejar ganhar muito mais? O dinheiro é benção ou maldição? Estas são perguntas importantes para serem respondidas por cada um de nós.

Queremos construir nossa casa sobre a rocha, não queremos ter prejuízo nem ruínas no futuro. Quando vierem os ventos e tempestades, nossa casa estará firme e segura, protegida por nosso Deus.

Jasiel e Ivone Botelho

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dormir depois do sexo

COCHILADA DO MARIDO DEPOIS DO SEXO

Depois de uma boa relação sexual repleta de preliminares e carinhos, é bem comum o homem fazer uma coisa que a maioria das mulheres odeia: virar de lado e dar uma boacochilada. Mas não pense que isto significa que ele não gostou da sua performance ou não está a fim de ouvir o que você tem a dizer. Segundo a sexóloga Magda Gazzi, esta "soneca" se deve à prolactina, hormônio responsável por reduzir os níveis de testosterona no organismo. Ele é capaz de inibir o desejo sexual e desencadear a sonolência. "Na hora doorgasmo, há um aumento de prolactina. Ele atua no organismo ainda na fase de relaxamento e continua assim até uma hora depois da ejaculação. Por isso, os homens após o orgasmo, além do relaxamento causado pelo prazer, também sentem sono", explica. Mas a prolactina é somente o fim desse processo. "Tudo começa pela testosterona na fase do desejo. Depois ocorre o aumento da adrenalina e noradrenalina (responsável pelas sensações de humor, ansiedade, sono e alimentação) e da ocitocina (hormônio do amor) na fase da excitação", diz Dra. Magda. A passagem da fase do orgasmo para a fase da resolução é muito rápida para o homem. É como se eles descessem do topo de uma montanha-russa rumo ao relaxamento. "Na mulher essa passagem é mais lenta", lembra Magda. "A famosa cochilada pode acontecer quantas vezes forem os orgasmos naquele período. E devido ao desgaste físico que o sexo proporciona, esse cansaço pode ser acentuado e mais longo após algumas relações", completa. E acredite: essa cochilada traz muitos benefícios para o casal. Por meio dela, o organismo masculino se recupera da energia gasta durante o ato sexual e tem um tempo de preparação para uma nova relação sexual. E depois da cochilada, o homem torna-se uma caixa de surpresas. Isso porque a "segunda rodada" pode ser ainda melhor. Ou ser igual. "Após uma cochilada e um período de pequeno repouso, esse homem pode se sentir mais disposto ao sexo e, com isso, se dedicar mais às preliminares com sua parceria", conta Dra. Magda. O tempo médio desse momento relaxante, também conhecido como "período refratário", varia de homem para homem, sendo de minutos até horas ou dias. "Na mulher, essa ‘pausa’ não existe. Por esse motivo, a mulher pode estar preparada para uma nova relação sexual imediatamente e não sofre tanto essa influência do hormônio prolactina",

conta Dra. Magda.

Copiado de Vilamulher.terra.com.br

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Viver e conviver!

Conviver bem

O casamento tem sido ameaçado, desvalorizado e destruído em nossa sociedade. Junto com o casamento sofre a família toda. A necessidade de encorajamento, empenho, ajuste e companheirismo na família são enormes! Esta é uma das razões para criar o Bemcasados. Nós decidimos de coração aberto e determinação participar desta batalha em favor da família, do bom relacionamento mútuo e do amor conjugal. As pessoas se casam porque se amam e querem estar juntas e felizes. Quando Deus criou o homem e a mulher, os criou para a unidade, para se complementarem. O casal foi criado à imagem de Deus, homem e mulher com igual valor entre si e diante de Deus. O primeiro casal gozava de comunhão plena com Deus e um com o outro. Portanto o ser humano é por sua natureza um ser social e viver naturalmente em grupo, junto de pessoas faz parte de sua existência. “O homem tem, por natureza, necessidade dos outros para ser plenamente homem, ele nâo se basta e nem consegue perpetuar por si mesmo.” Somos sociais e queremos companhia, queremos alguém par amar e queremos ser amados também.

Embora sendo o homem existencialmente social, ele tem muita dificuldade de viver em sociedade, de viver junto, surgem os conflitos. Os conflitos são parte inerente das relações interpessoais. Só não tem conflito quem não se relaciona com o outro.

O que fazer? Não posso viver com “ele” e não consigo viver sem “ele.”

Oscilamos entre a necessidade de estar com pessoas e a dificuldade de tê-las perto de nós, lutamos por espaço e significado.

Temos em comum, o desejo de ser aceitos e ser valorizado pelo outro, principalmente por nosso cônjuge.

Todos nós desejamos ser notado, ninguém suporta ser ignorado, esquecido. Essa necessidade profunda de amor e aceitação se revela no desejo do adulto de ser reconhecido,de realizar-se, de ser honrado.

Todos nós queremos ser queridos, ser importantes, ter valor. Não importa a reação aparente.

Quero encorajá-los a desejar conviver bem na família, a decidir crescer e melhorar em seus relacionamentos familiares. Deus planejou e deseja isto para nós. Você quer ajuntar-se ao Senhor neste objetivo?

Se precisamos do outro para viver bem, se esta é a vontade de Deus, porque é tão difícil uma convivência pacífica e amorosa entre os cônjuges?

Ivone Botelho

terça-feira, 29 de junho de 2010

A família de Deus...

Mais que família, uma revelação

E aí... Esperando o Messias? Perguntou o Samaritano. Claro! Respondeu o Sacerdote.

Então, vem aí o Messias para por Israel sobre tudo e sobre todos? Provocou o Samaritano.

A maioria pensa assim, meu amigo, mas estou chegando a outra conclusão. Disse o Sacerdote. Opa! Você saiu da caixa, mesmo! Instigou o Samaritano.

Exato! Eu estou retomando a questão da Imagem de Deus. Disse o Sacerdote.

Ah sei! A Thorah*1 ensina que fomos feito à Imagem e Semelhança de Deus. Inclusive, parece que isso tem a ver com o fato de que: como Deus, somos seres racionais e cônscios de nós e do outro, assim como moralmente responsáveis, por causa da permissão que temos para decidir sem restrição. Por isso Deus nos julga e julgará. Emendou o Samaritano. Eu também pensava assim, mas estou mudando de idéia. Disse o Sacerdote. Como? Você acha que tem mais do que isso? Questionou o Samaritano. Veja! Essas qualidades, que você alistou, os anjos também têm. Também são racionais, basta acompanhar os diálogos angélicos encontrados no texto sagrado, também têm consciência de si e do outro e há anjos do mal, o que implica em que houve algum tipo de julgamento, porque perderam o seu estado natural. E, se houve julgamento, são, também, seres moralmente responsáveis! Acrescentou o Sacerdote. Então, a gente tem de ter algo que eles não têm. Afirmou o Samaritano. Exato! Você sabe dos dois conceitos que há, na língua hebraica, que, embora traduzidos por um, único, ou unidade, em outras línguas, no hebraico têm diferença entre si? Perguntou o Sacerdote. Sim, conheço, as palavras “echad” e “yachid”. A gente usa “yachid” quando quer falar de peça única, como em uma pedra, e usa “echad” quando quer falar de unidade necessariamente acompanhada de outras, como em um cacho de uvas, por exemplo. Completou o Samaritano. Pois, você já notou que quando Moisés fala que Deus é único, no chamado à adoração no Deuteronômio 6.4, ele usa a palavra “echad”? E que, quando fala, no Gênesis 1.24, que Deus disse que o homem deve deixar pai e mãe e se unir à sua mulher, e que, quando isso acontece, se tornam uma só carne, também usa a palavra “echad” para designar o efeito da comunhão entre homem e mulher? Perguntou o Sacerdote, denotando emoção. Rapaz! Isso é de impressionar! Você está a dizer que é na constituição da família que nos tornamos imagem de Deus? Diz o Samaritano. Não ao nos constituirmos família, mas, no fato de sermos família. A gente não pode esquecer que Moisés nos ensinou que somos uma família, nós, todos os seres humanos, de todas as nações, viemos de um único casal: somos uma só família. Estou dizendo que somos imagem e semelhança de Deus, porque somos uma só família. E, cada um de nós, o é, porque nasceu nessa família, dessa família e para viver por essa e nessa família. Completou o Sacerdote. Sim, pode até ser, mas isso se perdeu! Veja o nosso caso, somos de nações irreconciliáveis! Aliás, nem na família a gente vê isso! Anotou o Samaritano. Pois é! Isso que eu penso que o Messias fará: conciliará todas os seres humanos e todas as nações, fazendo ressurgir a família humana, assim a imagem e semelhança de Deus reaparecerá! Exclamou o Sacerdote. Lindo! E isso é muito mais do que restaurar a Israel! Todos seremos contemplados! Mas, você, ao dizer isso, não está dizendo que Deus, também, é uma família? Inquiriu o Samaritano. É. Ou, no mínimo, unidade acompanhada, necessariamente, de outra ou outras. Eu percebo que Moisés insistiu em falar
de Deus no plural. Assim como insistiu em dizer que nós, humanos, somos uma só criação, porque Deus só manipulou o barro uma vez, e só soprou uma vez, e que Adão, disse ele no Genesis 5.1 e 2, era o nome do casal e não do macho, de modo que, quando Deus passeava no jardim, e chamava por Adão, o casal se apresentava a Ele. Disse o Sacerdote.
Você está a dizer que Deus é uma família? Insistiu o Samaritano. Bem... Acho que ainda não consigo dizer isso, mas estou profundamente incomodado com essa possibilidade. Replicou o sacerdote. Bom, meu amigo, você já me deu muito para pensar; a gente se vê. E saiu o Samaritano.

Ariovaldo Ramos WWW.ariovaldoramosblog.blogspot.com

terça-feira, 22 de junho de 2010

Se eu fosse... eu seria...

Aaaah! Se eu fosse...

Se eu fosse uma estação, seria o Verão, para lhe ver tomando banho de sol!

Se eu fosse horas, seria 03:00 da manhã, para ver você dormindo como um anjo!

Se eu fosse um astro, seria a Lua, para ter um mel com você!

Se eu fosse um objeto, seria um despertador para lhe acordar todas as manhãs!

Se eu fosse um mês, seria maio, para você ser minha noiva!

Se eu fosse um dia da semana, eu seria sábado para descansar em seus braços!

Se eu fosse um animal, seria um felino, para você me chamar de gatinho!

Se eu fosse uma pedra, seria um brilhante para você me usar perto dos seios!

Se eu fosse um instrumento eu seria um violão para me comparar ao seu corpo!

Se eu fosse um elemento, seria o fogo para abrasar seu coração!

Se eu fosse uma direção, seria o leste para encontrar o sol de minha vida!

Se eu fosse uma cor, seria a branca, para combinar com a sua alma!

Se eu fosse uma emoção, seria a alegria, para lhe ver sorrindo!

Se eu fosse um gosto, seria um doce para você me provar!

Se eu fosse um cheiro, seria um perfume para você me usar!

Se eu fosse um pássaro, seria um beija-flor para lhe beijar!

Se eu fosse Deus, seria humano para lhe namorar!

Jasiel Botelho.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Um novo casamento!

O SEGREDO DO CASAMENTO

Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam à minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.

Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.

Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.

O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo, no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempo, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.

Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem filhos eternamente brigando para ter sua irrestrita atenção?

Sem falar nos inúmeros quilos que se acrescentaram a você, depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo círculo de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro, e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos da união anterior.

Não existe essa tal “estabilidade do casamento”, nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.

Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive a seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão; por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente faze-lo sempre com o mesmo par.

...E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12;2

REVISTA VEJA – 14 de Setembro de 2005.

“Ponto de Vista” – Stephen Kanitz

(Administrador por Harvard – www.kanitz.com.br)